Promotor
A Oficina CIPRL
Breve Introdução
Agora que se descobriram os ossos de Ricardo III é o momento perfeito para fazer desenterrar a peça “Ricardo III” (1592), de Shakespeare. O autor usa a história de Inglaterra e conta-nos a subida ao trono mais maquiavélica de que há memória. Agora, que continuamos a assistir a violentos e sangrentos exercícios de poder, é o momento para contar esta história; deste Ricardo, um rei improvável, um indivíduo que tudo fez para ascender ao poder: matando inimigos, amigos, família, mentido, tecendo incríveis enredos. Agora, também, porque fazer “Ricardo III” é entrar numa zona maldita do ser, disto de se ser humano. Um indivíduo deformado fisicamente, manipulador, amoral, sedento de poder que despreza tudo e todos. É estranho como admiramos este déspota e vemos cada morte como uma conquista. E assim vamos seguindo-o, de morte em morte, de mentira em mentira. Como é que tudo isto foi e é possível? Como foi possível escrever semelhante história? Só mesmo Shakespeare.
Ficha Artística
De William Shakespeare
Tradução Rui Carvalho Homem
Direção artística Tónan Quito
Versão cénica e interpretação | António Fonseca, Márcia Breia, Bernardo Almeida, Miguel Moreira, Miguel Sobral Curado, Paulo Pinto, Filipa Matta, Romeu Runa, Sofia Marques, Teresa Sobral, Tónan Quito
Elenco juvenil | Carolina Cabrita, Leonor Cabrita, Nuno Represas
Música original e interpretação musical ao vivo | Gonçalo Marques (trompete), João Lopes Pereira (percussão)
Cenografia | F. Ribeiro
Figurinos | José António Tenente
Desenho de luz | Daniel Worm
Desenho de som | Pedro Costa
Apoio à criação | Filipa Matta
Coordenação do elenco juvenil | Luís Godinho
Produção executiva | Stage One
Produção | HomemBala
Coprodução | TNDM II e Centro Cultural Vila Flor
Residência artística | Espaço Alkantara
Apoio à tradução | CETAPS, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, FCT
Apoio | Htecnic, Murganheira, Servilusa, Câmara Municipal de Lisboa, Quinta da Murta