Promotor
A Oficina CIPRL
Breve Introdução
“Anda, Diana” transforma o corpo num instrumento de revolução, questionando a norma, desafiando preconceitos e ideias através da criação de novos padrões de valores estéticos. “Anda, Diana” obriga-nos a questionar sobre o que está para além da dança, para além do corpo, da mesma forma que a poesia, apoiando-se num exercício de inflexão do sentido da palavra, nos obriga a questionar o que está para além da linguagem.
Em “Anda, Diana”, a bailarina e acrobata Diana Niepce retrata a reconstrução do seu “eu”, depois de uma queda (na qual ficou com uma lesão medular), num diálogo honesto entre corpo e mente, entre lógica e caos, até construir o corpo que dança. Nesta peça, propõe-se a questionar o que é a norma, desafiando preconceitos e ideias que a sociedade tem relativamente à estética dos corpos. Aqui, a deficiência, apesar de presente, não se posiciona no lugar de vítima do sistema. Antes, este corpo fora da norma posiciona-se como revolucionário.