Promotor
A Oficina CIPRL
Breve Introdução
O livro Mundo Interior de Jalâl Rûmi, poeta persa do século XIII, serviu como ponto de partida para a construção da peça, mas são as palavras, o corpo e a música, que fazem o milagre do espetáculo acontecer.
Mundo Interior surge de um sonho antigo. Tão longínquo quanto o tempo em que João João se encontraram num Chapitô enquanto professor e aluno e, no entanto, já como almas e artistas. Jalâl Rûmi, a quem pediram o título desta peça emprestado, diz-nos que a palavra incita-nos na procura; não que a coisa procurada seja obtida pela palavra, pois se assim fosse não teríamos necessidade de nos esforçarmos tanto e repetidamente. João Garcia Miguel e João Paulo Santos correram, por isso, atrás das palavras e chegaram à conclusão que as palavras veiculam uma ideia, mas o mundo interior é muito mais profundo. Como se a palavra fosse a ponta de um iceberg e o resto submerso fosse o que se realmente quer dizer, pensar ou sentir, ou ver. Por isso tiveram de falar duas línguas, duas palavras, duas linguagens complementares, onde o movimento é um modo de expressão e o outro é a palavra. Falar com o movimento e falar com o poema. Fazer uma proeza com as palavras como quem dança ou sobe a um mastro. Qual é a proeza da palavra? Qual é o subir ao mastro da palavra?
Autores da ideia João Garcia Miguel e João Paulo Santos
Direção João Garcia Miguel
Interpretação João Paulo Santos
Música Tiago Cerqueira e Sara Ribeiro
Imagem Gráfi¬ca João Catarino
Produção Raquel Matos
Assistência direção Rita Costa
Apoio adereços Rita Prata
Direção Técnica Luís Bombico
Direção Som Manuel Chambel