Promotor
A Oficina CIPRL
Breve Introdução
Em 2021, o Guimarães Jazz e a associação Porta-Jazz reeditam uma parceria que no decurso dos anos recentes do festival tem promovido o encontro entre músicos de jazz e artistas plásticos, cabendo este ano essa responsabilidade a um grupo de cinco jovens instrumentistas liderados por Inês Malheiro e em colaboração com a artista plástica Carolina Fangueiro. Nesta performance/concerto procura-se, de acordo com as palavras dos seus criadores, "a ligação do espaço sonoro com o espaço cénico", numa tentativa de expandir o impacto sensorial da música para o domínio da visualidade, iluminando assim a presença primordial que antecede o som.
Inês Malheiro é uma artista com um trabalho que explora a dimensão performática da voz e do som na criação de narrativas compostas ou improvisadas. Ao longo do seu percurso no campo da arte tem colaborado com vários músicos e artistas (a rapper Capicua e o baterista e compositor Pedro Melo Alves são alguns exemplos, entre outros) ao mesmo tempo que desenvolve as suas criações em nome próprio (é esse o caso da série de músicas "The endless chaos has an end") ou em regime de cocriação, como as obras "Canal-Conduto" e "Organismus Kathársis II", criadas em colaboração com Gonçalo Penas e Francisca Marques.
João Almeida é um trompetista e improvisador da nova geração do jazz português que, à semelhança de muitos dos seus contemporâneos, concluiu os seus estudos académicos na Escola Superior de Música de Lisboa e colaborou com a Orquestra de Jazz do HotClub de Portugal, onde teve a oportunidade de trabalhar com músicos reputados como Julian Argüelles e John Hollenbeck. Nos anos mais recentes, este trompetista tem intensificado a sua relação com a improvisação não-idiomática, o que levou a colaborações com alguns dos nomes influentes da cena avant-jazz lisboeta, como Rodrigo Amado, Ernesto Rodrigues ou Adbul Moimême.
Aos vinte e cinco anos, Vicente Mateus é um baterista talentoso e um dos nomes em destaque da mais recente geração artística do Porto. Com formação em artes plásticas e sonoras, este artista e músico trabalha sobretudo em colaboração nos campos do som e do desenho, usando a bateria como veículo central de expressão musical.
Atualmente a residir em Copenhaga, o saxofonista, compositor e produtor, Daniel Sousa incorpora na sua linguagem musical ideias, conceitos e práticas vindas dos campos do genre-bending, sound art e sound design. Com um percurso académico no jazz, música clássica e performance, é um artista MEDINEA (Mediterranean Incubator of Emerging Artists), colabora com CICP (Composers and Improvisers Community Project) e desenvolve trabalho em cocriação com Joana Alhau no contexto do duo 293 diagonal.
José Vale é um guitarrista e compositor, focando-se maioritariamente na música improvisada, psicadélica e noise. É fundador dos grupos Lucifers Pool Party e Tentáculo, e do duo miscalculation has found the new truth. A solo assina como kagemushin e colabora também com os coletivos OU.TU.BRO e Unsafe Space Garden.
Atualmente radicada no Porto, Carolina Fangueiro é uma artista licenciada pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e com formação em ballet, dança contemporânea e música clássica, cujo trabalho se desdobra pela pintura, escultura, cerâmica, som, dança e performance. Desde 2016 que expõe e organiza regularmente exposições entre Lisboa, Coimbra e Braga, tendo também participado em várias residências artísticas.
Ficha Artística
Inês Malheiro, voz e eletrónica
João Almeida, trompete
Daniel Sousa, saxofone e eletrónica
José Vale, guitarra
Vicente Mateus, bateria
Carolina Fangueiro, escultura, cenografia
Preços
10,00€ / 7,50€ c/d
DESCONTOS:
Cartão Jovem I Estudante I Menores de 30 anos I Maiores de 65 anos I Deficientes e Acompanhante I Quadrilátero